Neste último sábado (21/05/11) percorri o trecho Cajueiro Seco/Cajá (em Guararapes), como estava sem carro tive de fazer o percurso no estilo "expresso canelinha" ou seja: andando. E para minha decepção o que encontrei pelo caminho foram diversos problemas, e é justamente sobre essa caminhada que vou comentar.
Começando o trajeto por Cajueiro Seco vi que o grande desafio era de fato sair de lá, os buracos tomam conta de todo o bairro, são ruas completamente intransitáveis, tomadas por lama e buracos, e não adianta pegar atalhos, ou tentar desviar eles estão por todos os lados, para onde você for vai ter que passar por eles.
Chegando à Rua Fábio Maranhão, após o cruzamento com a Av. Dr. Júlio Maranhão, o que se vê são várias depressões na via que obrigavam os motoristas a fazer manobras bruscas para desviar. Ainda Na Fábio Maranhão, um ponto me chamou a atenção, próximo a antiga "Toca do Guaiamum" um grande buraco aberto na via, reduzia a largura da via pela metade, além de grande quantidade de entulhos ao redor do buraco.
Continuando a caminhada, agora pela Rua Sete de Setembro o que vi foi um cenário ainda pior que na época em que postei sobre a rua, no trecho mostrado na postagem os buracos estão ainda maior, nas casas próximas barreiras de tijolo e cimento construídas pelos moradores na esperança de conter a água que se acumula na via durante o período de chuvas. Nos canais que a prefeitura divulgou que realizaria serviço de revestimento (Garapeira e Rio das Velhas) nenhum sinal de que o serviço tenha começado.
Seguindo o caminho na saída da Avenida Barreto de Menezes entrando para a Rua do Veiga, mais buracos! Para entrar de carro só fazendo malabarismo para não cair nos buracos, adentrando pela Rua do Veiga as marcas das cheias nas paredes das casas atingiam quase 1m de altura, ao longo do canal muitas construções irregulares denunciam que há muitos anos a prefeitura não visita o local, um outro ponto que denuncia a ingerência da prefeitura é o assoreamento do canal e a falta de manutenção nas poucas vias, nas proximidades, onde existe pavimento.
No trecho final da caminhada chegando ao Cajá e seguindo pela Estrada Velha do Jordão, como quem fosse para o Córrego da Rosa uma visão inimaginável: a rua, pavimentada e com canaletas de esgotos, simplesmente desapareceu!!! Não se vê mais pavimento ou canaletas somente barro espalhado pelas ruas, segundo os moradores do local o fato se deve a construção do reservatório da compesa que fica próximo do local (é só ver no mapa), os moradores informaram ainda, que tratores retiram constantemente o barro da via, que chega a atingir mais de 50cm de altura na via, mas mesmo assim eles ainda não conseguem ver o pavimento nem as canaletas, e que é só chover e volta tudo outra vez, o barro as inundações e os prejuízos.
De um modo geral também vi, e em muitos trechos, postes com luzes apagadas (a caminhada foi feita a noite), inexistência (ou irregularidade) de calçadas, buracos, lama, muitos bueiros abertos, entulhos onde deveriam existir calçadas, pequenos comércios com mesas e cadeiras sobre o que deveria ser a calçada, lava-jatos para motos sobre o que deveria ser a calçada funcionando sem proteção que evitasse sujar ou molhar os transeuntes.
Os problemas relatados no texto mostram a ineficiência, inconsistência ou até inexistência (como o leitor prefira classificar) dos serviços básicos de infra-estrutura como recuperação de vias, iluminação pública, recuperação de esgotos, entre outros. Serviços pagos por nossos impostos que nos consomem 1/3 do que produzimos por ano, e que está muito longe de ser de fato um serviço voltado para atender às nossas necessidades. E mais uma vez cito o protesto dos moradores da Rua Sete de Setembro: Precisa-se urgente de um prefeito que trabalhe!
Mago querido, falta de calçadas e ruas intransitáveis parece problema recorrente. Moro num loteamento no início do conj. Marcos Freire e faço todas as noites um percurso entre a saída da estação de trem até a entrada do loteamento. Praticamente ando pela rua entre carros e ônibus, uma vez que, quando existe calçadas, estreitas diga-se de passagem, estão ocupadas por moradores sentados apreciando o movimento ou com algum tipo de comércio, batatinha frita, cachorro-quente, etc. E em outros trechos não existem as calçadas ou estão completamente tomadas pelos buracos, o que me faz pensar se alí algum dia existiu um pingo de cimento. Afinal de quem é a responsabilidade por essas calçadas?
ResponderExcluirOlá, vc poderia postar seus artigos com fotos pra que a gente pudesse divulgá-los. Ficaria muito mais interessante ler esse texto se a cada rua citada houvesse uma foto correspondente do lugar. Fica a dica!!!
ResponderExcluirSuyene, obrigado pela dica com certeza vou segui-la nos próximos posts. Para facilitar a compreensão do trecho percorrido eu só tinha colocado o link do mapa do trecho percorrido (sem fotos)que você confere clicando no texto: Cajueiro Seco/Cajá (em Guararapes) no início da postagem.
ResponderExcluirObrigado pela visita e pela dica.
Rita, pelo que fui informado a pavimentação da rua, com a construção da calçada e rede de esgotos, é de obrigação da prefeitura. Já a CONSERVAÇÃO da calçada é de responsabilidade dos moradores, no trecho referente a sua residência.
ResponderExcluirDesculpa a demora em responder.