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terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Som Sim, Barulho Não!

Fonte: Diário de Pernambuco, edição de 26/01/2010, caderno Vida Urbana, acesso em 26/01/2010
Som Sim, Barulho Não! é o nome da nova campanha de combate a poluição sonora lançada em Pernambuco. O lançamento foi anunciado ontem, pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e faz parte de um conjunto de ações para combater, não só a poluição sonora no estado, mas também todos os crimes ligados a ela.
Faz parte do pacote anunciado:
A Capacitação Policial: Para o promotor André Silvani, a capacitação dos policiais é um dos passos mais importantes da luta contra a poluição sonora. "Esse é um crime como outro qualquer e o policial não precisa pedir para baixar o som ou ter um mandado para entrar na casa de alguém que está abusando do barulho. Ele pede para alguém parar de traficar drogas? Ainda existe essa cultura de que o barulho não é algo importante para ser combatido diante de outros crimes, mas é preciso priorizar esse atuação também", destacou.
Além do incômodo à tranquilidade, o MPPE quer reforçar a ideia de que a poluição sonora não é apenas um incômodo aos ouvidos, mas também encobre outros crimes. "Um ambiente onde há carros com som alto, por exemplo, pode atrair os jovens para o uso de drogas lícitas e ilícitas ou para a exploração sexual de crianças e adolescentes", comentou o promotor André Silvani, do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Meio Ambiente (Caop). Outra preocupação do MPPE é com a possibilidade de ocorrência de homicídios decorrentes de desentendimentos por conta de barulho, como já aconteceu no estado.
A campanha: Também será veiculada na mídia gratuitamente e por tempo indeterminado três VTs para televisão, dois jingles e três comerciais para rádio, quatro anúncios para jornal e cinco para outdoors. Todas as peças fazem referência ao site http://www.somsimbarulhonao.com.br/, onde a população poderá receber orientações sobre como proceder em casos em que o som alto tenha se tornado um problema, entre outras orientações.
O Uso do Disque-Denúncia: Como já foi postado aqui no blog, o serviço do disque-denúncia oferece a garantia de anonimato ao denunciante, além da possibilidade do denunciante receber uma recompensa, no caso desse projeto são oferecidos R$ 2.000, para quem contribuir com a resolução de um problema que afete toda uma comunidade, através do telefone:
O secretário executivo de Defesa Social, Cláudio Lima, disse que os batalhões da Polícia Militar de 26 áreas do estado, além das companhias, estão orientados a cumprir metas no combate à poluição sonora. "Apenas duas áreas não cumpriram as metas no ano passado", contabilizou. A Secretaria de Defesa Social promove, desde 2008, a "Operação Sossego". No entanto, apenas Recife, Olinda e Jaboatão dos Guararapes participam da ação. Dados repassados ao MPPE apontam que, em Jaboatão, houve redução de 38% no número de crimes após dois meses do início da operação.

6 comentários:

  1. Se eu ganhar por cada solução desse problema é capaz de deixar de trabalhar. Odeio som alto, tanto pela qualidade das músicas quanto pela falta de respeito. Mas ... aqui onde moro isso é frequente. Aqui se compra um sonzão e coloca o danado bem na porta da frente. E o som se espalha por todo o bairro. Ninguém quer saber se o vizinho tem criança ou alguma pessoa doente ou se simplesmente quer ouvir algo de sua própria escolha. Só posso entender que o egoísmo está beirando ao insuportável.

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  2. Respeito. É isso que falta. Não é preciso estudar não pra respeitar o próximo. Tenho parentes no interior que nunca estudaram na vida, mas respeitam as outras pessoas. É simplesmente a IMPUNIDADE, o "eu conheço fulano"... que faz as pessoas desafiarem umas as outras. Denunciar e não vir ninguém tomar uma providência, só estimula o INFRATOR. É lamentável.

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  3. Bem na frente da minha casa tem um vizinho que formou um grupo de pagode,cheio de adolecentes agressivos.Eles começam a tocar(ou melhor,fazer baderna) com dois amplificadores de alta potência todas as noites á partir das 21 horas,e se estendem até meia-noite ou mais.Os que não trabalham (que é a maioria) ficam o dia todo com esse barulho,esperando os outros chegarem para começarem a baderna.Já liguei para a PM mas eles não vieram.O pior é que se eu for reclamar,á capaz de ser agredido.Onde moro tem uma criança de 2 anos,dois idosos de 64 anos (minha mãe que tem osteoporose e pressão alta e o meu pai que é doente mental)e nenhum de nós consegue ter sossego.è lamentável.

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  4. Ao amigo (a) anônimo, conheço bem a dor que é chamar a polícia e ela não aparecer, ou quando aparecer não resolver o problema. Porém de forma alguma vá ao local reclamar com os barulhentos, existem vários exemplos de agressões e morte por conta disso.

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  5. ao lado da minha casa existe uma igreja evangelica que faz cultos quase todos os dias, e parecem fazer questão de poluir sonoricamente o ambiente em volta. e agora já estão falando em construir outra do outro lado, não sei o que fazer nem sei se vou suportar tanto barulho. estou pensando em comprar um amplificador e dois caixas de son com bocas de 15 e competir com eles.

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  6. oi anônimo! vc já experimentou acionar a polícia?

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